Vítor Jorge nasceu a 1949 e faleceu a 29 de dezembro de 2018. Trabalhou como continuo das instalações do Banco Espírito Santo e nos seus tempos livros tirava fotografias em celebrações. Foi acusado de ter sido um assassino em série, quando a um de 1 de março de 1987, saiu de casa para um aniversário, na Praia de Osso da Baleia, no Carriço, em Pombal, devidamente armado e matou cinco pessoas e, logo a seguir, foi a casa e matou à facada a mulher e a filha mais velha.
Acontecimentos que marcaram a vida de Vítor Jorge:
-1954, com 5 anos, Vítor Jorge vê o seu tio a matar as suas primas.
-Até aos 6 anos, fazia xixi na cama.
-1957, com 8 anos, muda-se para Lisboa com mãe, passa a viver numa casa pequena com apenas um quarto. Durante a noite, ficava acordado a assistir a mãe a ter relações sexuais com diferentes homens. Por ser ainda uma criança, acreditava que os homens estavam a magoar a sua mãe.
-3 de maio 1985, Vítor Jorge começa a escrever um diário, no qual escrevia algumas coisas, um pouco perversas, que envolviam a sua mulher e a sua própria mãe e, também descrevia como gostaria de matar pessoas.
-Casou com uma mulher chamada Carminho devido a uma gravidez indesejada. Depois do casamento Vítor pediu para à sua esposa fazer um aborto, pedido que esta negou e nasceu assim a primeira filha do casal, de nome Anabela.
Crime
Vítor Jorge saiu na noite de 1 de março armado, matou cinco jovens, que levou até à praia da região, Osso da Baleia, matando cada um deles a tiro e à pancada.
Primeiro matou Leonor dos Santos Tomás, que tinha festejado os seus 24 anos nessa noite, e com matéria uma relação extraconjugal. Vítor Jorge, afirmou que esta tinha sido "única mulher que verdadeiramente amou."
Leonor era empregada de limpeza no hospital de Coimbra e tinha convidado os amigos para festejar na casa da mãe. Saíram de lá já de noite, para apanhar o comboio na zona da Guia, à boleia de Vítor Jorge. Na praia do Osso da Baleia, a Polícia Judiciária encontrou ao lado do corpo de Leonor a seguinte mensagem: "Isto foi porque tu quiseste. Os outros foram por arrastamento." Supostamente, Vítor, não conhecia os outros quatro jovens — Luís Teixeira (17 anos), Maria do Céu Araújo (20), Isabel Moreia (21) e José Pacheco (22).
O criminoso foi depois para casa, onde iniciou a chacina da própria família: matou a mulher e a filha mais velha, levando-as para um pinhal, com a desculpa de que precisava de ajuda, pois tinha atropelado uma pessoa.
Não matou a filha mais nova, Sandra, apesar de a ter levado para o pinhal com essa mesma intenção. A filha mais nova apercebeu-se das reais intenções do pai, quando viu o corpo da mãe numa beira. Tentou fugiu, mas ainda teve de lutar contra o seu pai nesse pinhal. Embora estivesse ferida conseguiu tirar a faca a Vítor e partir a lâmina. O homicida afirmou, mais tarde, que tinha perdido a vontade/adrenalina de lutar e por isso poupando a vida de Sandra. O filho de 10 anos que tinha ficado a dormir tranquilamente, foi encontrado com um saco de dinheiro ao lado.
Vítor abandonou o local do crime deixando para trás o seu carro, as armas que utilizou e uma carta que dizia o seguinte: “Mato a minha mulher por não ser virgem quando casou, mato as minhas filhas para não serem pastos dos prazeres dos homens. Poupo o meu filho para perpetuar a semente do mal.”
O criminoso foi depois para casa, onde iniciou a chacina da própria família: matou a mulher e a filha mais velha, levando-as para um pinhal, com a desculpa de que precisava de ajuda, pois tinha atropelado uma pessoa.
Não matou a filha mais nova, Sandra, apesar de a ter levado para o pinhal com essa mesma intenção. A filha mais nova apercebeu-se das reais intenções do pai, quando viu o corpo da mãe numa beira. Tentou fugiu, mas ainda teve de lutar contra o seu pai nesse pinhal. Embora estivesse ferida conseguiu tirar a faca a Vítor e partir a lâmina. O homicida afirmou, mais tarde, que tinha perdido a vontade/adrenalina de lutar e por isso poupando a vida de Sandra. O filho de 10 anos que tinha ficado a dormir tranquilamente, foi encontrado com um saco de dinheiro ao lado.
Vítor abandonou o local do crime deixando para trás o seu carro, as armas que utilizou e uma carta que dizia o seguinte: “Mato a minha mulher por não ser virgem quando casou, mato as minhas filhas para não serem pastos dos prazeres dos homens. Poupo o meu filho para perpetuar a semente do mal.”
Matéria de Psicologia
Como é possível verificar, Vítor Jorge teve uma infância traumatizante. Observamos que a sua fase de desenvolvimento psicossexual foi marcada por várias falhas e alguns traumas difíceis de apagar.
Vítor passou por uma fase em que não tinha domínio sobre as funções orgânicas do seu corpo, ou seja, não tinha autonomia.
O estádio anal (12-18 meses / 3-4 anos) onde é ensinado à criança o controlo das suas necessidades não foi cumprido com a devida atenção por parte dos progenitores, visto que, não tentaram perceber o porquê de este fazer xixi na cama até aos seis anos.
Mais ainda, e como fator agravante a nível comportamental, foi o momento a partir do qual Vítor assistiu a sessões de sexo da sua mãe com outros homens e, sendo uma criança que não sabia distinguir violência de afetos ou sexo de intimidade, não foi capaz de assimilar essas imagens e perceber o que, na verdade, significavam. Sabemos também que o facto de ter visto o seu tio a matar as suas primas, quando tinha apenas 5 anos, terá sido um momento marcadamente negativo e traumático que poderá ter despoletado, mais tarde, transtornos de personalidade que originaram comportamentos agressivos e resultaram numa atitude criminosa.
12ºD
nº8
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