Segundo Freud, o desenvolvimento psicossexual divide-se em cinco fases- fase oral, fase anal, fase fálica, fase de latência e a fase genital.
Cada estádio psicossexual representa a fixação da libido em diferentes partes do nosso corpo (ex: boca, ânus, etc). Com o crescimento humano, esses locais-zonas erógenas- tornam-se grandes fontes de prazer, de frustração ou de ambos.
A cada fase está associado um conflito particular que deve ser resolvido para que o indivíduo possa avançar para a fase seguinte. Mas, e quando o indivíduo não passa para o próximo estádio? Nesse caso, as necessidades do sujeito não foram adequadamente atendidas, resultando na frustração; ou as suas necessidades podem ter sido muito bem satisfeitas, deixando o indivíduo com uma certa teimosia em deixar os benefícios psicológicos desse estádio em que há excesso de indulgência. Estes, a frustração e o excesso de indulgência, são os principais fatores que levam à fixação do indivíduo num certo estádio psicossexual.
Freud alega-nos também que a fixação e o conflito podem colocar um entrave às relações heterossexuais, resultando nas perversões sexuais. Por exemplo, quando o indivíduo obtém prazer sexual principalmente através de beijos e de sexo oral, esse indivíduo terá vivido uma fixação no estádio oral.
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