John Watson nasceu em 1878, na Carolina do Sul. É um psicólogo norte americano e considerado o fundador da psicologia do comportamento, também conhecida como behaviorismo, sendo uma das correntes mais importantes da psicologia do século XX.
Watson define a psicologia como o estudo do comportamento objetivamente observável. Vai ser em termos de estímulo-resposta que Watson orienta a sua conceção: para ter o estatuto de ciência rigorosa e objetiva, a psicologia terá de definir como objeto de estudo o comportamento. Ora, o comportamento é o conjunto de respostas (R) de um indivíduo a um estímulo (E) ou a um conjunto de estímulos (situação).
O objetivo desta corrente, que se designa por behaviorismo, comportamentalismo ou condutismo é estabelecer as relações entre os estímulos e as respostas, entre causas e efeitos. O comportamento pode ser objetivamente observado e quantificado, manifestando-se através de movimentos musculares e secreções glandulares. Pode ir desde um simples ato reflexo, como afastar a mão de uma agulha, a atos mais complexos como ler, escrever, etc.
Contrariamente à conceção associacionista, segundo a qual a psicologia seria o estudo da consciência através da introspeção, o behaviorismo de Watson defende o uso de observações objetivas (externas) do comportamento (experiências laboratoriais) com a finalidade de estabelecer leis gerais (estatísticas) do comportamento. Watson não negou a existência dos estados da consciência, mas insistiu em que estas experiências internas não podiam ser objeto da ciência por não serem objetivamente observáveis.
Assim como, na Física e na Química, se decompõe o objeto de estudo nos seus elementos mais simples, também em Psicologia se teria de decompor o comportamento nos seus elementos para serem explicados de modo objetivo e rigoroso. E, para Watson, só o método experimental asseguraria o caráter científico à Psicologia, liberta de métodos qualitativos e subjetivos.
Ana Beatriz Silva
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