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O Behaviorismo de John Watson


John Watson nasceu em 1878, na Carolina do Sul, numa família com fracos recursos económicos. A mãe, muito religiosa, pretendia que o filho fosse pastor da Igreja Batista; o pai, alcoólico e violento, abandona a família quando Watson tem 13 anos. Na escola, é considerado preguiçoso, impulsivo, não ultrapassando um rendimento escolar médio. Ingressa na Universidade de Chicago, onde faz uma pós-graduação em Filosofia, mas acaba por reconhecer que são as áreas de biologia e da Psicologia que efetivamente lhe interessam.

A preocupação central de Watson foi afastar-se da psicologia tradicional, que tinha por objetivo o estudo da mente, da consciência, através da introspeção. Declara a necessidade de a Psicologia se constituir como ciência autónoma e objetiva, uma ciência natural e experimental. Embora não negando os estados mentais e a consciência, considera que não se podem constituir como objeto de estudo da Psicologia. São constituintes da vida pessoal de cada um, mas não objeto de uma ciência.

Watson definiu como finalidade a constituição da Psicologia como uma ciência objetiva e autónoma. Fundou uma corrente, o Behaviorismo, demarcando-se da psicologia tradicional que estudava a mente.

Para ele, a Psicologia como ciência tem como objeto de estudo, o comportamento objetivamente observável – conjunto de respostas a estímulos R=f (s). O método de estudo segundo Watson seria o método experimental. A finalidade deste método é observar, quantificar e descrever o comportamento, com o objetivo de o prever.

Ainda que muito criticada, a corrente fundada por Watson marcou a história da Psicologia, uma vez que, chamou a atenção para a importância do meio no desenvolvimento do ser humano. Logo, segundo o Behaviorismo o comportamento dependeria do contexto, da situação e do conjunto de estímulos.

 

Maria Inês Alves



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