Avançar para o conteúdo principal

Sexualidade infantil. Teoria de líbido

 

Sexualidade infantil 

A manipulação do corpo é natural. Use esse momento para explicar à criança sobre privacidade, deixe claro para ela que há partes do corpo que são públicas e outras que são privadas. Os três primeiros anos de vida são o período em que se forma o núcleo de base da identidade sexual, é o momento em que a criança passa a reconhecer o gênero ao qual pertence, e os sentimentos de ser menino ou menina. E meninos têm pênis, e fazem xixi de pé, como os pais. As meninas têm vulva e fazem xixi sentadas, como as mães. Essa é só a primeira aprendizagem sobre as diferenças entre garotos e garotas.


As descobertas que começam a fazer sobre a sexualidade levam a criança a ficar mais centrada no outro. Os pais passam a ser modelos. Podem ocorrer jogos de trocas de papéis (meninos se vestirem com a roupa da mãe e meninas com a do pai). Isso é normal e não significa que a criança tem uma tendência à homossexualidade.

Teoria de líbido

Libido e prazer não são sinônimos, ainda que haja uma fácil relação conceitual entre os dois termos. Freud definiu a libido como uma energia originada nas pulsões e que direciona nosso comportamento.

Segundo ele, as pulsões é que nos movem e podem ser divididas em pulsão de vida e de morte. A primeira corresponde às emoções e aos sentimentos que nos motivam a viver, enquanto a segunda estaria relacionada às energias opositoras, aquelas que determinam padrões de auto sabotagem e desgaste emocional.

Pedro Lamelas n°26 12°D 




Comentários

Mensagens populares deste blogue

A mente como um sistema de construção no mundo.

  A mente  é um  sistema de construção do mundo . “É com  a mente  que pensamos: pensar é ter uma  mente  que funciona e o pensamento exprime, precisamente, o funcionamento total da  mente .” A mente recolhe informações do ambiente e com elas cria representações. A representação não “copia” a informação – interpreta-a. A informação em si não possui qualquer significado, e para que a representação possa ser útil, para se compreender qualquer relação interior/exterior, entre mente/comportamento, a representação tem de ter significado para a mente. A mente constrói significados. Cria o sentido que atribuímos ao mundo e à nossa existência e produz cenários e imagens do que ainda não aconteceu (projeta, imagina).  Pensamento e ação - “É em relação que cada ser humano conhece o mundo, o que sente e age sobre ele. É um processo que acontece a cada momento e de forma integrada. Não conhecemos sem sentir e agir, não agimos sem conhecer e sentir e não ...

Dicotomias na explicação e compreensão do comportamento humano.

Dicotomias na explicação e compreensão do comportamento humano.  Dicotomias são ideias com dois pólos ou posições completamente distintas, com perspectivas e orientações extremas, divergências que nos permitem compreender o Ser Humano, o seu comportamento e os seus processos mentais.  Apesar de se tratar de ideias fundamentalmente opostas, procura-se criar uma síntese que integre os dois polos, até porque, não é possível estabelecer uma divisão definitiva entre as várias abordagens ao comportamento humano e os processos mentais feitas ao longo dos tempos. Inato:   Os defensores do polo  inato acreditam que o Ser Humano é definido pelas características biológicas e corporais, ou seja, que existe uma natureza em nós, definida pelos nossos genes, ou até pela nossa evolução filogenética, responsável por quem somos e por como nos comportamos. Assim, os progenitores seriam responsáveis pela constituição orgânica e psicológica dos indivíduos;  Freud afirma que existem ...

Normalização, conformismo e obediência

  Normalização – Através do processo de socialização integramos um conjunto de regras de normas vigentes na sociedade em que estamos inseridos e que regulam os comportamentos. As normas estruturam as interações com os outros e são aprendidas nos vários contextos sociais onde a sua aprendizagem não é consciente a maior parte das vezes. As normas são regras sociais básicas que estabelecem o que as pessoas podem ou não fazer em determinadas situações que implicam o seu cumprimento. A sua interiorização progressiva ao longo do processo de socialização torna-as tão naturais que nós nem nos apercebemos da forma como influenciam os nossos pensamentos e comportamentos.   Conformismo – Nas nossas vivências pessoais já experienciámos situações desconfortáveis na qual reconhecemos que não transmitimos a nossa opinião pessoal sobre um assunto ou conhecimento, por exemplo, quando assistimos um filme com alguns amigos, mas não gostamos do filme, mas, no entanto, o grupo com quem estamo...