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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2022

O Behaviorismo de John Watson

John Watson nasceu em 1878, na Carolina do Sul, numa família com fracos recursos económicos. A mãe, muito religiosa, pretendia que o filho fosse pastor da Igreja Batista; o pai, alcoólico e violento, abandona a família quando Watson tem 13 anos. Na escola, é considerado preguiçoso, impulsivo, não ultrapassando um rendimento escolar médio. Ingressa na Universidade de Chicago, onde faz uma pós-graduação em Filosofia, mas acaba por reconhecer que são as áreas de biologia e da Psicologia que efetivamente lhe interessam. A preocupação central de Watson foi afastar-se da psicologia tradicional, que tinha por objetivo o estudo da mente, da consciência, através da introspeção. Declara a necessidade de a Psicologia se constituir como ciência autónoma e objetiva, uma ciência natural e experimental. Embora não negando os estados mentais e a consciência, considera que não se podem constituir como objeto de estudo da Psicologia. São constituintes da vida pessoal de cada um, mas não obje...

Psicologia comportamental

 Psicologia comportamental é um ramo de atuação dos profissionais da psicologia o qual dá ênfase às interações entre as emoções, pensamentos, comportamento e estados fisiológicos. Caracteriza-se por postular a não-existência da mente, tendo uma concepção monista do ser-humano.  A base teórica deste ramo de atuação do psicólogo é o behaviorismo. Edward L. Thorndike e John Watson foram uns dos precursores dessa teoria. Thorndike afirma que o comportamento de todo animal, inclusive o homem, tende a se repetir, se for recompensado (reforço positivo) ou se for capaz de eliminar um estímulo aversivo (reforço negativo) assim que emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado (punição) após sua ocorrência. Pela lei do reforço, o ser associará essas situações com outras semelhantes, generalizando essa aprendizagem para um contexto mais amplo. Watson limitou-se a considerar apenas eventos observáveis e físicos para análise,...

Caixa de Skinner

 A caixa de Skinner foi criado por Skinner, que retomou os estudos de Ivan Pavlov e de Edward Lee Thorndike e os aprofundou. O objetivo da caixa de Skinner era observar como o comportamento humano muda de acordo com o efeito causado por esse comportamento. Por exemplo, colocamos um rato na caixa, junto de uma alavanca, pode demorar um tempo, mas o animal acha a alavanca e a mexe, e com a alavanca movida, um dispositivo envia comida para o rato. O mais provável é que o animal assimile que ao mexer na alavanca, receba comida em troca, o que o fará usar a alavanca repetidamente, mas se noutro caso, a alavanca ativar um choque elétrico no piso da caixa, aí o rato não irá mais usar a alavanca, pois sabe que irá sofrer caso o faça. A teria da caixa de Skinner é que o vínculo associativo que se instaura entre resposta e reforço que determina a aprendizagem é manutenção do comportamento, pois como referi acima, o rato pode demorar a encontrar a alavanca e a usar, mas a partir do momento qu...

Freud - A angústia

  Freud formalizou 2 tipos de teorizaç ão da angústia, uma por volta de 1916-1917 e a outra mais tarde em 1926. No primeiro momento, Freud e a sua psicanálise situava a angústia como afeto decorrente do recalcamento e, por consequência, sua condição de produto do mesmo, ou seja, a angústia era teorizada como consequência do recalque. Mas esta perspetiva viria a ser superada numa fase mais tardia do pensamento de Freud quando uma outra conclusão é tirada e passando a ver a angústia como um afeto anterior e causador do recalque. Este senhor passa então a afirmar que a angústia, para além de ser um carácter do desprazer, vem sempre acompanhada por sensações físicas como a falta de ar ou distúrbios cardíacos, dizendo também que a angústia é um indício de que o princípio regulador do aparelho psíquico, que quer a obtenção de prazer e a evitação de desprazer, falhou em sua ação. Ela avisa a consciência de que a tentativa de obter prazer falhou originando assim uma sensação de despraz...

John Watson e o comportamento

  John Watson nasceu em 1878, na Carolina do Sul. É um psicólogo norte americano e considerado o fundador da psicologia do comportamento, também conhecida como behaviorismo, sendo uma das correntes mais importantes da psicologia do século XX. Watson define a psicologia como o estudo do comportamento objetivamente observável. Vai ser em termos de estímulo-resposta que Watson orienta a sua conceção: para ter o estatuto de ciência rigorosa e objetiva, a psicologia terá de definir como objeto de estudo o  comportamento . Ora, o comportamento é o conjunto de respostas (R) de um indivíduo a um estímulo (E) ou a um conjunto de estímulos (situação). O objetivo desta corrente, que se designa por behaviorismo, comportamentalismo ou condutismo é estabelecer as relações entre os estímulos e as respostas, entre causas e efeitos. O comportamento pode ser objetivamente observado e quantificado, manifestando-se através de movimentos musculares e secreções glandulares. Pode ir desde um simples...

Método Psicanalítico

      Método Psicanalítico     Na aula de segunda-feira, dia 28.02.2022, começamos a falar do método psicanalítico. O método psicanalítico, de Sigmund Freud, é um método de investigação dos processos inconscientes da vida mental e uma forma de psicoterapia, ou seja, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele. O paciente deve ser capaz de se analisar a si próprio e de se comprometer com o processo. O inconsciente, o pré-consciente e o consciente são sistemas mentais que mostram as inter-relações deles e a relação com a consciência. O sistema inconsciente abrange os elementos psíquicos cuja acessibilidade à consciência é quase impossível, ou seja, impulsos e sentimentos dos quais o indivíduo não tem consciência. As formas que conseguimos ver isso é através dos sonhos, testes projetivos, atos falhos e associação livre no processo do diálogo. Através destes artifícios os conteúdos r...

Estadio de latência

  O estadio de latência é a denominação utilizada por Freud para identificar uma fase do desenvolvimento sexualidade infantil, geralmente compreendida entre os seis e os dez anos. Nesta fase, e de forma contraria do que acontece nas anteriores a libido é usado num objeto que não o próprio corpo. Esta fase de desenvolvimento tem um importância acrescida pois é nela que se desenvolvem atitudes como a vergonha e a moralidade, atitudes essas que serão determinantes no que diz respeito aos desejos sexuais que serão aparecerão na puberdade. É ainda neste periodo que as crianças se tornam capazes de se identificar com outros que não os seus pais, como colegas da escola, professores, personagens televisivas que serão importantes para o desenvolvimento da identidade sexual dessas crianças. Ângelo Araújo, N°5, 12°D

Fixação

                                         Segundo Freud, o desenvolvimento psicossexual divide-se em cinco fases- fase oral, fase anal, fase fálica, fase de latência e a fase genital.        Cada estádio psicossexual representa a fixação da libido em diferentes partes do nosso corpo (ex: boca, ânus, etc). Com o crescimento humano, esses locais-zonas erógenas- tornam-se grandes fontes de prazer, de frustração ou de ambos.        A cada fase está associado um conflito particular que deve ser resolvido para que o indivíduo possa avançar para a fase seguinte . Mas, e quando o indivíduo não passa para o próximo estádio? Nesse caso, as necessidades do sujeito não foram adequadamente atendidas, resultando na frustração; ou as suas necessidades podem ter sido muito bem satisfeitas, deixando o indivíduo com uma certa teimosia em deixar os benefícios psi...